quarta-feira, 7 de abril de 2010

VOZ QUE CLAMA NO DESERTO

O Deserto é sempre um lugar inóspito...árduo e doloroso. Sempre que Deus permite que passemos pelo Deserto, o calor da provação queima vorazmente a nossa alma, trazendo feridas dolorosas. O calor impiedoso da provação manifesta as feridas da alma. Feridas que por vezes estão tão bem escondidas e nem nos apercebemos delas. Mas quando o Fogo Santo da Sarça Ardente cai sobre nós, o nosso pecado fica exposto. A nossa fraqueza invade o nosso corpo e os nossos membros. O horizonte do Oásis – O Manancial das Águas vivas parece uma utopia... uma quimera. Por isso feridas como: amargura, ressentimento, mágoa, tristeza profunda, falta de fé, dúvida e um ... cansaço terrível tomam conta da nossa vida. Sem fé não há esperança. Sem esperança não há vida. Então a nossa vida física transforma-se num deserto morto. Perdemos o propósito de Deus para a nossa vida. Em vez de compreendermos o deserto como um lugar de santificação, preparação e restauração e de vida, caimos em prostração e deixamos de entender a Vontade de Deus para a nossa vida. Perguntamos incessantemente: “Deus, onde estás? Porque me desamparaste?” Mas Jesus esteve sempre perto de nós. Bem juntinho. Esteve sempre à espera que corréssemos para o seu Oásis – O Manancial das Águas Vivas – A Sua Palavra! Esteve sempre soberanamente ao nosso redor, ministrando-nos através dos seus mensageiros (Sal.91:7e10)
Mas quando Lucas 3:4 – 6“Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas. Todo o vale se encherá e se abaixará todo o monte e o outeiro; e os caminhos escabrosos se aplanarão; e toda a carne verá a salvação de Deus.” se torna Palavra Rhema, ou seja se faz carne no nosso espírito, então o nosso espírito se levanta num clamor ungido e reconhece a presença fresca de Deus. Imediatamente Isaías 55:10-13 “Assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz e prosperá naquilo para que a enviei. Porque com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros exclamarão de prazer perante a vossa face, e todas a árvores do campo baterão palmas. Em lugar do espinheiro crescerá a faia, e em lugar da sarça crescerá a murta: o que será para o Senhor por nome, por sinal eterno, que nunca se apagará.” ministra a nossa alma e convictamente começamos a clamar...a clamar bem alto esta convicção de fé e vitória. Toda o desânimo e medo vão embora. Este clamor se torna numa adoração quebrantada e ungida que rasga os céus de bronze e abre os céus de ouro. O nosso quebrantamento e arrependimento são a chave para entender o deserto das nossas vidas. Só assim entendemos o propósito de Deus no deserto. É assim que através deste clamor profético incessante, que obedecemos a palavra do profeta João Baptista que diz em Lucas 3:3 “ E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo do arrependimento, para o perdão dos pecados.” É este arrependimento da nossa amargura, ressentimento, mágoa, tristeza profunda, falta de fé, dúvida e cansaço que nos faz enxergar o oásis – o perdão dos nossos pecados... a nossa restauração.... a nossa preparação. Então já não conseguimos conter-nos mais. Tornamo-nos nesta Voz que clama no deserto. Uma Voz que prepara o Caminho do Rei. Uma Voz que exalta a Santidade do Pai. Que O adora em espírito e em verdade. Uma voz que traz as Glória e Presença do Todo Poderoso. Uma Voz que se predispõe a jejuar e orar em todo o tempo, para que Cristo cresça em nós e nós diminuamos. Este foi o lema do Profeta João Baptista, por isso ele foi o percurssor de Jesus e o maior profeta de todos os tempos. A sua maior preocupação foi preparar o caminho para Jesus, a fim de que a salvação e o avivamento fossem uma realidade na terra. Não atraiu para si a glória, antes rendeu-a a Jesus. Até os seus discípulos encaminhou-os para Jesus. Ele preferiu o deserto ao monte. Preferiu a humilhação e a dor, à fama e à prosperidade. Jesus nos convoca a preparar o caminho dos Ventos impetuosos que chamam a Chuva do Avivamento sobre a terra seca e árida dos corações perdidos e feridos das nossas igrejas e nação, através de uma adoração que clama do deserto. Uma adoração profética que conhece o jejum e a oração. Uma adoração que tem intimidade com o deserto e não cessa de clamar ardentemente pela Vinda do Rei!

TEXTO RETIRADO DO BLOG - VOZ QUE CLAMA http://siao3.tripod.com/a_voz_que_clama.htm

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